Semarh e Fiea discutem saídas para o descarte inadequado de resíduos sólidos


Autor: Nigel Santana com Ascom Fiea
Fonte: http://agenciaalagoas.al.gov.br/

25/02/2016 08h48

O desenvolvimento de políticas públicas destinadas ao tratamento dos resíduos sólidos produzidos em Alagoas foi tema de uma reunião entre o secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Alexandre Ayres junto ao presidente Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), José Carlos Lyra. Participaram do encontro ocorrido nesta quarta-feira (24), o diretor-presidente do Instituto de Meio de Alagoas (IMA), Gustavo Lopes, o secretário de Meio Ambiente do Estado de Pernambuco, Sérgio Xavier, e a representante da Braskem, Régia Melo.

 

Ao usar a palavra, Alexandre Ayres reiterou o trabalho contínuo do governo estadual em fortalecer a educação ambiental como mecanismo multiplicador das boas práticas ambientais. Para isso, segundo o titular da Semarh, o Estado já conta com o Plano Estadual de Resíduos Sólidos, um importante passo para incentivar os municípios a eliminarem os lixões, e, consequentemente, implantar os aterros sanitários nas regiões.

 

“Para seguir com a política ambiental é muito importante ter a indústria ao lado. O Governo de Alagoas vem atuando fortemente na preservação ambiental. Estamos incentivando aos municípios que encerrem seus planos intermunicipais de resíduos sólidos para seguir com as metas de implantar os aterros sanitários. Durante este processo, estamos atuando com educação ambiental e apontando o quanto a coleta seletiva é essencial tanto para os municípios quanto para as cooperativas de catadores”, citou o secretário durante a reunião.

 

O presidente da Fiea corroborou com a fala do secretário Alexandre Ayres e ressaltou que o descarte inadequado dos resíduos não é um problema para ser resolvido de forma isolada.

 

“A participação da sociedade, do poder público e do setor produtivo fecha o ciclo, porque alimenta uma cadeia produtiva em que todos saem ganhando, já que o meio ambiente é uma questão de sobrevivência”, destacou José Carlos Lyra.