IMA interdita lixões dos municípios de Taquarana e Coité do Nóia


Fonte: http://gazetaweb.globo.com/

29/12/2016 10h44

Uma equipe da Gerência de Monitoramento e Fiscalização do Instituto do Meio Ambiente (IMA) interditou, na manhã desta quarta-feira (28), os lixões dos municípios de Taquarana e Coité do Nóia, no Sertão alagoano. Com a medida, as prefeituras terão de destinar todo o resíduo gerado nos municípios para um aterro licenciado, a fim de que receba o tratamento correto.

 

O município de Taquarana já havia sido autuado pelo IMA e, por isso, recebeu apenas o auto de embargo e interdição. Já Coité do Nóia foi autuado, com multa no valor de R$ 28.108,95, e também recebeu o auto de embargo e interdição.

 

Em ambos os casos, foram verificadas e registradas as condições dos vazadouros. "Não tivemos problema, nem com o representante da prefeitura que recebeu a informação, nem com os catadores. Estes disseram que já estavam cientes de que um dia isso aconteceria", comentou o fiscal Genival Pulcino, lembrando que, no último dia 06, o lixão de Arapiraca também passou por interdição.

 

Já Gustavo Lopes, diretor-presidente do IMA, destaca a importância da correta destinação dos resíduos. "Existe um aterro licenciado e em funcionamento na região do Agreste. É importante que as prefeituras procurem se adequar ao que determina a legislação", afirmou Lopes, sobre a Central de Tratamento de Resíduos (CTR) do Agreste.

 

Alerta

 

Em Alagoas, mais da metade das prefeituras já foram autuadas pelo IMA por depositar os resíduos gerados, de modo irregular, nos chamados vazadouros públicos. No dia 22 de novembro, a equipe do órgão ambiental realizou uma apresentação na Associação dos Município de Alagoas (AMA) para os novos gestores municipais sobre a problemática envolvendo os lixões a céu aberto.

 

A apresentação serviu para alertar os prefeitos eleitos sobre os desafios em se adequar ao que determina a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Maceió é o único município do Estado que dispõe de aterro público. Entretanto, já existem outras soluções que podem servir às prefeituras, a exemplo do que ocorre na região metropolitana, onde há uma CTR no município do Pilar, também construído pela iniciativa privada.